Ensaio filosófico com um Modelo dos Campos Semânticos
DOI:
10.37001/remat25269062v20id793Palavras-chave:
Filosofia da Educação Matemática, Modelo dos Campos Semânticos, Movimento de TeorizaçãoResumo
Neste ensaio produzimos uma discussão filosófica com noções do Modelo dos Campos Semânticos (MCS), na direção de apresentar legitimidades, dinâmicas, pressupostos e efeitos de um movimento, emergente e emergencial, em produzir uma filosofia da educação matemática. Percorremos algumas noções do MCS em uma tentativa de explicitar entornos e processos de construção de algumas noções: conhecimento, significado, objeto, interlocutor/direção de interlocução, leitura plausível, impermeabilização, interação colaborativa, matemáticas (do matemático, do professor de matemática, da rua e da escola) e grupos de trabalho. Um MCS acontece como uma maneira de produzir filosofias de educações matemáticas. Noções de representação, permanência e essência ficam mais distantes desse modo de produção filosófica e noções de contingência, movimento e interação, se aproximam. As noções de conhecimento e interação, em um esforço de produções de projetos políticos coletivos, a partir de demandas e problemáticas que nos colocam em movimento, se instituem como elementos vitais do MCS como um movimento de teorização filosófica.
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