Matemáticas que se sienten en la piel: el Pensamiento Matemático de alumnos sordociegos
DOI:
10.37001/remat25269062v20id763Palabras clave:
Alumnos sordociegos, Pensamiento Matemático, Producción de conocimientosResumen
El presente artículo, de abordaje cualitativo descriptivo, con características de un estudio de caso múltiple, tiene como objetivo presentar y discutir resultados de una investigación de doctorado que se propuso a investigar y discutir características del Pensamiento Matemático de alumnos sordociegos de una escuela de la ciudad de Londrina-PR. Para ello, asumió como perspectiva epistemológica y metodológica el Modelo de los Campos Semánticos (MCS), propuesto por Rômulo Campos Lins. Como marco teórico, se adoptó una caracterización para el modo de producción de significados para la Matemática esperado de alumnos en el contexto educacional paranaense, desarrollada desde la producción de significados del primer autor de esta investigación para los residuos de enunciaciones englobados en las Directrices Curriculares de Educación de Paraná para la asignatura de Matemática. Teniendo como base dichas referencias, se ha realizado una lectura de los residuos de enunciaciones de dos alumnos, elaborados durante entrevistas semiestructuradas que tenían como objetivo caracterizar los contextos escolares en los cuales estuvieron y/o están incorporados y una caracterización para los modos de producción de significados para la Matemática, o incluso, para el Pensamiento Matemático de cada uno de ellos. El estudio evidenció que el modo más presente y valorado en todo aprendizaje escolar de los alumnos, desde las nociones concretas hasta las abstractas, luego la aparición de la sordoceguera, no estuvo disociado de la manipulación, presente o pasada, de objetos físicos. Únicamente uno de los estudiantes demostró poseer el Pensamiento Matemático esperado en el contexto el cual están incorporados, y que ambos demuestran, en sus modos de lidiar con la Matemática, cosificar nociones matemáticas y hacer referencia a objetos "concretos", "cotidianos".
Descargas
Métricas
Citas
ALMEIDA, W. G. A educação de surdocegos: novos olhares sobre a diferença. In: ALMEIDA, W. G. (Org.). Educação de surdos: formação, estratégias e prática docente. Ilhéus: Editus, 2015. p. 159-190.
______. O guia intérprete e a inclusão da pessoa com surdocegueira. Ilhéus: Editus, 2019.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto Editora, 1994.
GLAT, R.; FERREIRA, J. R. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. Relatório de consultoria técnica, Banco Mundial, 2003. Disponível em: file:///C:/Users/Marcelo/AppData/Local/Temp/Panorama%20Nacional%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Inclusiva%20no%20Brasil.pdf. Acesso em: 15 set. 2020.
JANUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. 1. ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
KASSAR, M. C. M. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional. Educar em Revista, Curitiba, n. 41, p. 61-79, set. 2011.
LINS, R.C. Epistemologia, História e Educação Matemática: Tornando mais Sólidas as Bases da Pesquisa. Revista de Educação Matemática da SBEM-SP, v. 1, n. 1, p. 75-91, set. 1993. Disponível em: http://sigma-t.org/permanente/1993.pdf. Acesso em 15 jan. 2018.
______. O modelo teórico dos campos semânticos: uma análise epistemológica da álgebra e do pensamento algébrico. Revista técnico científica. Blumenau, v. 1, n. 7, p. 29-39, 1994.
______. Struggling for survival: the production of meaning. In: BSRLM, 1996, Anais [...]. Sheffied Hallam University: BSRLM, p. 1-6. 1996.
______. O modelo dos campos semânticos: estabelecimento e notas de teorizações. In: Angelo, C. L; Barbosa, E. P; Santos, J. R. V dos; Dantas, S. C; Oliveira, V. C. A. Modelo dos campos semânticos e educação matemática. São Paulo, SP: Midiograf, 2012, p. 11-30.
LINS, R, C., GIMENEZ, J. Sobre a Álgebra. In: Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001. 4. ed., p. 89-157.
LÜDKE, M. ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP: EPU, 1986. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2431625/mod_resource/content/1/Pesquisa%20em%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Abordagens%20Qualitativas%20vf.pdf. Acesso em 15 dez. 2020.
OLIVEIRA, M. C. de. Avaliação de necessidades educacionais especiais: construindo uma nova prática educacional. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
PINTO, T. P. MCS: Produzindo uma leitura para uma sala de aula de matemática da Educação Básica. In: Angelo, C. L; Barbosa, E. P; Santos, J. R. V dos; Dantas, S. C;
Oliveira, V. C. A. Modelo dos campos semânticos e educação matemática. São Paulo, SP: Midiograf, 2012, p. 11-30.
SILVA, A. M. Sobre a dinâmica da produção de significados para a Matemática. 2003. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 2003.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa: Edições Antídoto. 1979.
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 140 PDF (Português (Brasil)) downloads: 125
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.