El surgimiento de las matemáticas y la descolonización del pensamiento científico desde este lado
DOI:
10.37001/remat25269062v20id787Palabras clave:
Etnomatemáticas, Espacios Socioeducativos, Conocimiento local, Realidades etnográficasResumen
Este texto organiza algunas reflexiones, con las que nos hemos comprometido, en respuesta a interrogantes que nos han interpelado, desde que iniciamos nuestra labor académica, en el universo de saberes de los pueblos culturalmente distintos. Más específicamente, en el universo de saberes de los pueblos indígenas. Nos enfocamos en la pregunta: Si defendemos que los indígenas debemos producir, practicar y teorizar sus saberes desde sus propias narrativas, congruentes con su cosmovisión y su modelo de pensamiento, y que nuestra principal y primera función como educadores es propiciar las condiciones para la existencia de espacios comunicativos compartidos transculturalmente, ¿por qué seguimos sometiéndonos, de manera acrítica, a los cánones académicos científicos del norte, reproduciendo en nuestras Universidades y Carreras la visión de la verdad científica, condicionada al método, al modelo y las lenguas difundidas e impuestas por los colonizadores? Nuestro intento fue producir un texto que ordenara algunos supuestos que, creemos, argumentan en la construcción de un campo discursivo a favor de la existencia de múltiples matemáticas y, al caracterizarlas en algunos de los diferentes escenarios de los que emergen, avanzamos un poco más la conversación sobre el Programa de Etnomatemáticas y la necesidad de descentralización del pensamiento científico global.
Descargas
Métricas
Citas
CERTEAU, M. de. A Invenção do Cotidiano – arte de fazer. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. – Petrópolis, RJ: Editora Vozes – 13ª Edição, 2007.
BRANDÃO, C. Somos as Águas Puras: o pensamento aborígene sobre o mundo e o seu destino. Santiago de Compostela - Primeros Encontros Galicia América, 1992.
D'AMBROSIO, B. e LOPES, C. Insubordinação Criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema: Boletim de Educação Matemática. Rio Claro (SP), v. 29, n. 51, p. 1-17, abr. 2015. Acessado em 29/11/2022: https://doi.org/10.1590/1980-4415v29n51a01
D’AMBROSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa. V. 31(1), 99-120, 2005.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,1998.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. Petrópolis: Vozes/PNUMA, 2002.
LINS, R. C. Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação Matemática. In: Bicudo, M. A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. (pp. 75-94) São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
LINS, R. C. O Modelo dos Campos Semânticos: estabelecimentos e notas de teorizações. In: ANGELO, C. L. [et al.] (Orgs.). Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. (pp. 11-30). São Paulo: Midiograf, 2012.
SANTOS, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista crítica de ciências sociais, Coimbra, 2007. Acessado em: 19/01/2022. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/artigos-em-revistas-cientificas.php.
SEVERINO-FILHO, J. Marcadores de Tempo Indígenas: educação ambiental e etnomatemática. Cáceres: UNEMAT. Dissertação de Mestrado em Ciências Ambientais. Cáceres: Universidade do Estado de Mato Grosso, 2010.
SEVERINO-FILHO, J. Marcadores de Tempo Apyãwa: a solidariedade entre os povos e o ambiente que habitam. Tese de doutorado em Educação Matemática. Rio Claro: Universidade Estadual Paulista, 2015. Acessado em: 29/11/2022. Disponível em de: http://hdl.handle.net/11449/134038.
SEVERINO-FILHO, J. e SILVA, A. A. Por teorias indígenas do conhecimento: a sala de aula como um espaço comunicativo transcultural. In: MATTOS, Sandra Maria Nascimento de; MATTOS, José Roberto Linhares de; SILVA, Romaro Antonio. (Organizadores). Interfaces Educativas e Cotidianas: povos indígenas. 1 ed. Macapá: EDIFAP, 2021, 304p. (Coleção Povos Tradicionais; v. 2). Disponível em: https://ifap.edu.br/index.php/publicacoes/item/3409-interfaces-educativas-e-cotidianas-povos-indigenas
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 356 PDF (Português (Brasil)) downloads: 130
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.