O smartphone e o GeoGebra na extensão dos conceitos de domínio e imagem para produzir conhecimentos
DOI:
10.37001/remat25269062v20id482Palavras-chave:
Educação Matemática; Tecnologias Digitais; Teoria da Atividade; Ensino Superior; Integrais.Resumo
O smartphone, que em muitos momentos nos acompanha, passou por muitas evoluções e desenvolvimentos. O dispositivo partiu de uma tecnologia de grandes dimensões, que tinha como finalidade a comunicação e a portabilidade, para um dispositivo que hoje é consideravelmente de pequeno porte. Nesse trabalho temos a intenção de apresentar uma discussão baseada na Teoria da Atividade sobre como alunos em interação com o smartphone estendem conceitos de domínio e imagem de funções de uma para duas variáveis com o GeoGebra. Adotamos a abordagem qualitativa em que os dados foram produzidos por meio de vídeos, isto é, da gravação de tela dos smartphones de um trio de alunos participantes de um Projeto de Ensino de Graduação que durou três segundas-feiras no mês de novembro de 2019 e contou com 11 alunos das graduações em Matemática e Física. Além disso, utilizamos o registro escrito feitos pelos alunos. A análise de dados se desenvolveu a partir da terceira geração da Teoria da Atividade, observando movimentos e estagnações de um sistema de atividade. Observamos que o smartphone proporcionou feedback imediato e visualização instantânea, propiciando reflexão e questionamentos. Através da Teoria da Atividade, destacamos o papel da comunidade que, mesmo não tendo o poder de agir sobre o objeto, teve destaque nessa atividade para que os sujeitos pudessem superar tensões. Por fim, as tecnologias digitais postas à experimentação e investigação por meio das tarefas exploratórias fizeram o papel de influenciar o pensamento dos sujeitos.
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