Justicia por venir: por una Educación Matemática que posponga el Fin del Mundo
DOI:
10.37001/remat25269062v20id792Palabras clave:
Decolonialidad, Buen Vivir, Justicia Social y EpistémicaResumen
Tomando como punto de partida la filosofía de vida del “Buen Vivir” de los pueblos de los Andes, este artículo tiene como objetivo presentar varias reflexiones resultantes de investigaciones que buscan la justicia epistémica y social a través de la problematización de discursos y prácticas curriculares que promueven una imagen única de Matemática que invisibiliza y subalterniza saberes y cuerpos. Para ello, presentamos una escena dialógica con dos personajes, que hablan de afectos que nos atraviesan, pero no son del todo nosotros; no hablan desde voces individuales, sino a partir de diferentes trabajos desarrollados de manera colectiva y dialógica entre los integrantes de dos grupos de investigación brasileros del campo de la Educación Matemática. En el debate suscitado sobre la Matemáticas, su universalidad y sus vínculos con la modernidad/colonialidad, reivindica una Educación Matemática para postergar el fin del mundo - o bien, una Educación Matemática para adelantar el fin de este mundo, de esta abstracción de la humanidad, una Educación Matemática que se oponga al proclamado “retorno a normalidad”, una Educación Matemática para producir otros mundos, para contar otras historias de estos mundos.
Descargas
Métricas
Citas
ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. 2012.
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O Perigo de um História Única. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2019.
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. Rio de Janeiro: Jandaíra, 2019.
ALVES BRAZ, Saniwê. A criança afina o olhar: vida e infância em Muã Mimatxi. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação Universidade Federal de Minas Gerais. 2022.
ALVES BRAZ, Siwe. As matrizes formadoras do currículo na escola indígena Mataxó Muã Mimatxi. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação Universidade Federal de Minas Gerais. 2022a.
ALVES BRAZ, Ruriana. Que indígenas moram no livro didático de matemática?. Trabalho de conclusão de Curso. Licenciatura Intercultural para Professores Indígenas. Universidade Federal de Minas Gerais. 2022b.
CORREA, C. N. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. 2018. 218 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) – Universidade de Brasília, 2018.
DA SILVA, Michela T.; TAMAYO, Carolina. Fazendo covas na areia: Desaprender para aprender, movimentos decoloniais na Educação Matemática. Revista Portuguesa de Educação, [S. l.], v. 35, n. 1, p. 167–188, 2022. DOI: 10.21814/rpe.24272. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/24272. Acesso em: 3 jul. 2022.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DERRIDA, Jacques. Força de lei. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes, 2007.
FANON, Frantz. Pele negra máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERNANDES, Filipe. S.; GIRALDO, Victor; MATOS, Diego. The Decolonial Stance in Mathematics Education: pointing out actions for the construction of a political agenda. The Montana Math Enthusiast, v. 19, p. 6-27, 2021.
FILORDI, Alexandre. GALLO, Silvio. Do sedentarismo ao nomadismo: intervenções do pensamento das diferenças para a educação. Belo Horizonte [MG]: Fino Traco, 2022. Recurso digital 195 p. ISBN 978-85-8054-490-9 (recurso eletrônico).
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
GIRALDO, Victor; FERNANTES, Filipe. Caravelas à vista: Giros decoloniais e caminhos de resistência na formação de professoras e professores que ensinam matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 467-501, 2019.
GIRALDO, Victor; ROQUE, Tatiana. Por uma Matemática Problematizada: as Ordens de (Re)Invenção. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-21, 4 ago., 2021.
KNECHT, Patricia B. Bienal Black Brazil Art (Catálogo). Porto Alegre, 2020.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Editora: Companhia das Letras, 2019.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, p. 98-109, Jan/Abr 2012.
Lima, L. (2022). A produção e a circulação de livros paradidáticos de matemática no brasil: mensagens sobre um ler (de)colonialmente por uma leitora em (de)construção. Dissertação. Universidade Federal de Minas Gerais.
MACEDO, Elizabeth. Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 32, p. 285-296, maio/ago, 2006.
MIGUEL, Antonio; TAMAYO, Carolina. Wittgenstein, Terapia e Educação Escolar Decolonial. Educação & Realidade [online]. 2020, v. 45, n. 3 [Acessado 2 Julho 2022] , e107911. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-6236107911>. Epub 26 Out 2020. ISSN 2175-6236. https://doi.org/10.1590/2175-6236107911.
MIGUEL, Antonio; TAMAYO, Carolina; GOMES SOUZA, Elizabeth; MONTEIRO, Alexandrina. Uma virada vital-praxiológica na formação indisciplinar de educadores. Revista de Educação Matemática, v. 19, p. e022004, 8 mar. 2022. http://portal.amelica.org/ameli/journal/173/1733135003/
MIGNOLO, Walter. COLONIALIDADE O lado mais escuro da modernidade. RBCS, v. 32, n,. 94, junho/2017: e329402.
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidade do poder, eurocetrismo e América Latina”. LANDER,
Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. CLACSO, Buenos Aires, Argentina. 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa, 1998. La Globalización del derecho: los nuevos caminos de la regulación y la emancipación. Bogotá, Colombia: IlSA; Universidad Nacional de Colombia. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/media/La_globalizacion_del_derecho_Los_nuevos_caminos_de_la_regulacion_y_la_emancipacion.pdf.
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: Modos e Significados. Brasília: 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul.
Coimbra: G.C. Gráfica de Coimbra, 2010.
SCAPINI, Marco A. Desconstrução e democracia por vir: por uma crítica da violência para além do medo. Tese de doutorado. Escola de Humanidades Programa de Pós-graduação em Filosofia. Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 2018.
SMITH, Linda. T. Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas. Curitiba: Ed. UFPR. 2018.
WALSH, C. Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rasa. Bogotá, n. 9, p. 131-152, jul-dez, 2008.
Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 456 PDF (Português (Brasil)) downloads: 197
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.