La concepción antropológica de Paulo Freire y la colonialidad del saber en la (educación) matemática

Autores/as

DOI:

10.37001/remat25269062v22id411

Palabras clave:

concepción antropológica freiriana, colonialidad del conocimiento, pedagogía freireana, pedagogía decolonial, formación de educadores

Resumen

Este artículo tiene como objetivo problematizar el proceso de enseñanza y aprendizaje de las matemáticas a partir de la concepción antropológica de Paulo Freire, cuyo fundamento configura los contornos de su pedagogía. Partiendo del supuesto de que esta concepción propugna una formación integral, crítica y reflexiva de los educadores, creemos que sus prácticas pedagógicas pueden favorecer la adquisición de aprendizajes significativos. En esta perspectiva de criticidad, presentamos los fundamentos de la colonialidad del conocimiento en matemáticas y educación matemática, para que los educadores puedan superar las limitaciones y condicionamientos históricos a los que están expuestos, a través de un currículo escolar basado en contenidos, eurocéntrico y, en muchos casos, carentes de significado para los estudiantes. En este contexto, la posibilidad de reinventar el mundo, hacia el proceso de humanización en la formación de educadores, remite a la dimensión de la ética como valor fundacional de/en la pedagogía freireana. Una ética que dialoga con las necesidades de formación, con los anhelos, con las dificultades y con la esperanza de una formación integral de los educadores empapada de humanidad, rigor y coherencia teórico-práctica, en la búsqueda progresiva de la praxis en la profesión de los educadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Luciana Miyuki Sado Utsumi, Universidade Metodista de São Paulo

Doutora em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Professora da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). 

Zaqueu Vieira Oliveira, Universidad Estatal Paulista

Doutor em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Citas

D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.

DJEBBAR, Ahmed. On mathematical activities in North Africa since the 9th century. First part: Mathematics in medieval Magreb. AMUCHMA Newsletter, Maputo, n. 15, p. 3-42, 1995.

FRANKENSTEIN, Marilyn; POWELL, Arthur B. The Political Dimension of Ubi D’Ambrosio’s Theorizations of Ethnomathematics: Criticalethnomathematics. In: BORBA, Marcelo C.; OREY, Daniel C. Ubiratan D’Ambrosio and Mathematics Education: trajectory, legacy and future. Cham: Springer, 2023. p. 203-239.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D’água, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, Paulo; FREIRE, Ana Araújo. (Orgs.). Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

HØYRUP, Jens. The Formation of “Islamic Mathematics”: sources and conditions. Science in Context, v. 1, n. 2, p. 281-329, 1987.

JAMES, George G. M. Stolen Legacy: Greek Philosophy is Stolen Egyptian Philosophy. New York: The African Islamic Mission Publications, 1988.

MELO, Geovana Ferreira. “Em questão: o lugar dos saberes docentes”. Cadernos da FUCAMP, Monte Carmelo, MG, v.IV, n.IV, 2005.

MENDONÇA, Paulo de Tarso. Paulo Freire e a Educação Matemática. Memorial Virtual Paulo Freire. 18 jun. 1995. Disponível em: <https://acervo.paulofreire.org/items/3fd68ad6-6ee5-4f4d-936b-44750f1f8ded>. Acesso em: 8 nov. 2023.

OLIVEIRA, Zaqueu Vieira; ALVIM, Márcia Helena. “Dimensões da abordagem histórica no Ensino de Ciências e de Matemática”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 38, n. 1, p. 742-774, abr. 2021.

PALERMO, Zulma. Una violencia invisible: la “colonialidade del saber”. Cuadernos de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales, n. 38, p. 79-88, 2010.

RESTREPO, Eduardo; ROJAS, Axel. Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamentos. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2010.

RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e competência. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época).

ROQUE, Tatiana. Introdução. In: ROQUE, Tatiana. História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro: Zahar, 2021, p. 20-33.

SANTOS NETO, Elydio dos. Desafios para a escola de hoje: um olhar desde Paulo Freire e Edgar Morin. São Bernardo do Campo: [s.n.], 2005.

SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003.

UTSUMI, Luciana Miyuki Sado. Conhecendo e (Re)conhecendo Paulo Freire em Minhas Experiências: anunciando reflexões para a formação de educadores e educadoras. Cadernos de Educação. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2007.

UTSUMI, Luciana Miyuki Sado. Por uma educação matemática que dialogue com a realidade: aproximações entre o pensamento de D’Ambrósio e de Freire. Texto roteiro elaborado para apresentação de seminário. São Paulo: Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Educação Matemática – GEPEME, 2019.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y (de)colonialidad: perspectivas críticas y políticas. Visão Global, v. 15, n. 1-2, p. 61-74, jan./dez. 2012.

Publicado

2024-08-01

Métricas


Visualizações do artigo: 213     PDF (Português (Brasil)) downloads: 132

Cómo citar

UTSUMI, Luciana Miyuki Sado; OLIVEIRA, Zaqueu Vieira. La concepción antropológica de Paulo Freire y la colonialidad del saber en la (educación) matemática. Revista de Educação Matemática, [s. l.], vol. 22, 2024. DOI: 10.37001/remat25269062v22id411. Disponível em: https://www.revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/411. Acesso em: 30 abr. 2025.

Número

Sección

Edição Especial - Educação Matemática com Paulo Freire: práticas, pesquisas e políticas