¿“Las matemáticas están en todo”? Problematizar la razón-mundo y la razón-del-mundo

Autores/as

DOI:

10.37001/remat25269062v20id791

Palabras clave:

Filosofía de la Educación Matemátic, Filosofía de la Matemática, Historia de la Matemática, Racionalidad

Resumen

Este ensayo busca problematizar la expresión “¡Las matemáticas están en todo!”, utilizada como tema de la XIV Edición de la Semana Nacional de la Ciencia y la Tecnología, realizada en Brasil, evidenciándola como un cuestionamiento que atraviesa toda su redacción. Para ello, el texto se compone de dos actos, que son: el dueño de la fiesta; y mi salón es más grande que el mundo. El primero pretende evidenciar la constitución de las Matemáticas como sustantivo, razón de sí mismo y de los demás. Para ello, se utiliza el análisis foucaultiano sobre la constitución de una formación discursiva en el conocimiento. La segunda, busca problematizar esta constitución como razón-mundo y razón del mundo, afirmando la realización de una captura de los procesos de subjetivación como forma de actualizar su poder. Con estos dos actos, desarrollamos la consideración de que las matemáticas se establecen como una racionalidad, constituyéndose como una forma de gubernamentalidad de las subjetividades en la sociedad contemporánea. Como consideraciones finales, la pregunta “¿quiénes somos?”, planteada por Michel Foucault en el siglo pasado, se presenta como una estrategia ética y política que busca deshacerse de esta racionalidad y de este vínculo individualizador.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Diego de Matos Gondim, Universidade Federal Fluminense – UFF

Doutor em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, Rio Claro) e em Filosofia pela Université Paris 8, Paris, França. Professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE/UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil.

Citas

AVELINO, N. Foucault e a racionalidade (neo)liberal. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 21, p. 227–284, dez. 2016.

CALVINO, I. Palomar. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CASATTI, Denise. Comece olhando para sua xícara de café. Jornal da USP, São Paulo, 2017. Disponível em: <https://jornal.usp.br/?p=104132>.

CASTELLO, L. A.; MARSICO, C. T. Oculto nas palavras: dicionário etimológico para ensinar e aprender. Tradução Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

D’AMBROSIO, U. Memória de minhas relações com Paulo Freire. Bolema: Boletim de Educação Matemática, v. 35, n. 69, p. v–xix, 2021.

DARDOT, P.; LAVAL, C. La nouvelle raison du monde. Essai sur la société néoliberale. Paris: Éditions La Découverte, 2009.

FOUCAULT, M. Ciência e saber. Arqueologia do saber. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. p. 199–2019.

FOUCAULT, M. Du gouvernement des vivants. Cours au Collège (1979-1980). Paris: Hautes Études. EHESS Galimard Seuil, 2012.

FOUCAULT, M. Histoire de la sexualité II - L’usage des plaisirs. Édition Électronique ed. Paris: Éditions Gallimard, 2013.

FOUCAULT, M. Le courage de la vérité. le gouvernement de soi et des autres II. Paris: Hautes Études. EHESS Galimard Seuil, 2009. (Cours au Collège de France (1983-1984)).

FOUCAULT, M. Le sujet et le pouvoir. In: DREYFUS, H. L.; RABINOW, P. Michel Foucault: Beyond Structuralism and Hermeneutics. Chicago: The Universety of Chicago Press, 1983.

FOUCAULT, M. Verdade e poder. Microfísica do poder. Tradução Roberto Machado. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017. p. 35–54.

FOUCAULT, M., Rouanet, S. P. Merquior, J. G., Lecourt, D., Escobar, C. H. de. O homem e o discurso: A Arqueologia de Michel Foucault. Tempo Brasileiro, 1971.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos ídolos ou Como se filosofa como martelo. Tradução Jorge Luiz Viesenteiner. Petrópolis: Vozes, 2014.

PESSANHA, J. A. Filosofia e Modernidade: racionalidade, imaginação e ética. v. 22, n. 1, p. 20, 1997.

ROQUE, T. O dia em que voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder, com pistas para um novo presente. São Paulo: Planeta, 2021.

Publicado

2023-01-01

Métricas


Visualizações do artigo: 305     PDF (Português (Brasil)) downloads: 139

Cómo citar

GONDIM, Diego de Matos. ¿“Las matemáticas están en todo”? Problematizar la razón-mundo y la razón-del-mundo. Revista de Educação Matemática, [s. l.], vol. 20, p. e023076, 2023. DOI: 10.37001/remat25269062v20id791. Disponível em: http://www.revistasbemsp.com.br/index.php/REMat-SP/article/view/20. Acesso em: 11 may. 2024.